18 julho 2022
O uso de fios absorvíveis para realização de procedimentos estéticos tem crescido exponencialmente no Brasil. Dados extraídos do Google Trends mostram que as buscas pelo termo “fios de PDO antes e depois” tiveram um aumento de mais de 350%, entre o início de outubro e o final da primeira quinzena de novembro de 2021.
Os fios de dermossustentação, como os de PDOs, confeccionados em materiais absorvíveis e biocompatíveis, possuem características diferentes dos fios russos e búlgaros, fios de ouro, fios Beramendi ou de polipropileno, que até meados dos anos 2010 eram as únicas alternativas para a realização de liftings não cirúrgicos com uso de fios.
Nesse universo, nota-se uma carência de estudos com uso de imagens que demonstrem tanto a inserção dos fios feita corretamente quanto a presença de intercorrências.
O uso de ultrassonografia pode ser uma alternativa para a observação dos processos de inserção de fios de PDO, pois se trata de um exame com custo reduzido e facilidade de operação e que requer um equipamento com tamanho menor, quando comparado com a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.
Após a realização de uma busca ativa em base de dados da BVS e Google Acadêmico, verificou-se a ausência total de qualquer artigo científico que demonstre a relação do uso de ultrassonografia e fios de PDO para fins estéticos, tanto faciais quanto corporais. Todos os artigos encontrados que relacionam PDO e ultrassonografia tratam de fios ou esferas de PDO utilizados no tratamento de patologias relativas a desordens vasculares, pulmonares e cardíacas.
Sendo assim, o presente artigo mostra-se de interesse global, por relatar algo inédito na comunidade cientifica.
Confira este artigo na íntegra.